SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - FUNDADO EM 28 DE NOVEMBRO DE 1998 - FILIADO À FENAJUFE E CUT 48562h

DIA INTERNACIONAL DA MULHER 1e2v4m

Sintrajufe/RS participa do 8M em Porto Alegre na luta contra o feminicídio, por punição aos golpistas e reivindicações das mulheres trabalhadoras 5f4p4o

No último sábado, 8 de março, em que os termômetros marcaram 40 graus, mais de 1.500 manifestantes tomaram as ruas de Porto Alegre para participar das manifestações em alusão ao Dia Internacional da Mulher. A tradicional marcha do 8M, começou no Largo Glênio Peres e teve a participação do Sintrajufe/RS, de diversos movimentos de mulheres, sindicatos, centrais sindicais, como a CUT e representantes de partidos políticos.

A mobilização chamou a atenção de quem ava pelo centro histórico da capital. O combate ao feminicídio, a luta contra a precarização do trabalho e a redução contra a jornada 6×1 foram algumas das pautas levadas.

A diretora do Sintrajufe/RS, Camila Telles, em um discurso emocionado para os presentes, reforçou a luta pelo direito à vida das mulheres. “Estamos aqui para nos somarmos na luta pelo direito à vida. Pelo direito de andar na rua sem ser estuprada ou morta”, destacou, lembrando também da precarização do serviço público e das condições de trabalho das mulheres, especialmente aquelas que enfrentam a jornada exaustiva de trabalho na escala 6×1.

Ela também enfatizou a resistência contra a extrema direita e os ataques aos direitos, destacando a importância de lutar contra o negacionismo e a crise climática que afeta principalmente as mulheres.

A diretora, Arlene Barcellos, também ressaltou a mobilização. “A luta das mulheres é permanente, e no 8M damos eco às denúncias das violências que sofremos e exigimos igualdade de direitos”, afirmou, lembrando a importância de resistir aos retrocessos nas conquistas feministas. Arlene também destacou a importância de políticas públicas que garantam a segurança das mulheres e o cumprimento de seus direitos fundamentais.

Defesa das mulheres e do serviço público 5u3s63

A participação das trabalhadoras do serviço público foi destacada pela dirigente Márcia Coelho, que ressaltou que, além de combater a violência, as mulheres também precisam lutar contra a precarização dos serviços públicos, que afeta diretamente a qualidade de vida de todas as trabalhadoras e trabalhadores. “Nossa participação como categoria é de suma importância pois devemos combater a precarização dos serviços que nós mesmas prestamos, pois sabemos que as mulheres são as mais afetadas quando os serviços públicos falham ou não existem”, afirmou Márcia.

Além disso, o ato lembrou as crescentes ameaças à democracia e a necessidade de resistência frente à extrema-direita, com a luta por punição para os golpistas de 2023.

Cristina dos Santos, também do Sintrajufe/RS, destacou a importância da pluralidade do ato. Ela enfatizou que o grito pelas vidas das mulheres ecoa nas ruas e nas lutas por igualdade real, que garantam a presença das mulheres em todos os espaços de decisão. ”Levamos mais uma vez às ruas nossas pautas cujo principal eixo, novamente um grito pela vida das mulheres. Isso a pelas políticas que garantem que as mulheres não sejam mais vítimas de violência e opressão”, alertou a sindicalista.

A diretora Denise Elias, destacou que a manifestação também foi marcada por intervenções culturais, faixas e cartazes, que denunciam a precarização da saúde, educação e transporte em Porto Alegre. Apesar do calor intenso, a marcha foi poderosa, com a participação de diversas mulheres que reivindicam igualdade de direitos e a implementação de políticas públicas que assegurem a emancipação feminina.

Fonte: CUT-RS, Brasil de Fato e Sul21

Fotos: ers e Sintrajufe/RS