SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - FUNDADO EM 28 DE NOVEMBRO DE 1998 - FILIADO À FENAJUFE E CUT 48562h

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Sintrajufe/RS divulga os nomes dos 20 sindicalizados sorteados com ingressos para o filme “Ainda estou aqui”; foram recebidas mais de 100 inscrições 6xl4q

O Sintrajufe/RS sorteou, nesta sexta-feira, 7, os nomes dos 20 sindicalizados e sindicalizadas contemplados com ingressos para o filme “Ainda estou aqui”. No total, foram 119 inscritos. As pessoas sorteadas poderão escolher a sala e a sessão de cinema, na capital ou cidades do interior em que o filme esteja sendo exibido, até a data-limite de 28 de fevereiro.

O sindicato ressarcirá o valor do ingresso. Para isso, as pessoas sorteadas devem, obrigatoriamente, enviar o recibo de pagamento e/ou foto do ingresso em que constem o nome do filme e o valor pago, para o e-mail [email protected].

Veja quem foram os sindicalizados sorteados 4t6w5q

NomeRamoCidade
Adriana Pavão SchmitzJTPorto Alegre
Ângela Maria MarinJFBento Gonçalves
Cristiani PandolfoJTTaquara
Denis Ricardo SchorrJTPorto Alegre
Denise Patrícia WochnickiJTPorto Alegre
Fagner Vinicius Monteiro MarquesJFNovo Hamburgo
Isaías de Quevedo Soaresaposentado
Jaqueline Hahnaposentada
João Hélio Ferreira Pesaposentado
Karenine Cumerlato RatierTRT4Porto Alegre
Lisiane Ortiz TeixeiraJustiça FederalPorto Alegre
Lisiane Pereira VieiraJTPorto Alegre
Luiz Eduardo Viana Oliveiraaposentado
Maria Lúcia Jesus da SilvaJTPorto Alegre
Mônica Acevedo Henzaposentada
Nadia Garcia Mena BarretoJTSanta Maria
Rodrigo Guimarães de Almeida SusinJFPorto Alegre
Sabrina Fontes da SilveiraJTTaquara
Simone Deonilde DartoraTRF4Porto Alegre
Therezinha Schaabaposentada

Sobre o filme v571g

“Ainda estou aqui”, dirigido por Walter Salles, é uma adaptação do livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, autor de best sellers como “Feliz ano velho” e “Blecaute”, e conta a história de sua família atravessada pela ditadura civil-militar instaurada em 1964 e para sempre marcada pela tortura, morte e desaparecimento do pai, o deputado cassado Rubens Paiva, em dependências do Exército, no Rio de Janeiro, em 1971.

A obra é centrada em Eunice Paiva, a até então dona de casa que, após o desaparecimento do marido, precisa lidar com a criação de cinco filhos, o medo da repressão, as ameaças, a busca por justiça e pelo reconhecimento da responsabilidade do Estado. A morte de Rubens Paiva só foi confirmada em 1996, após longa luta liderada por Eunice Paiva. Somente no dia 23 de janeiro de 2025, a certidão de óbito foi retificada, sendo oficializada no atestado a morte “violenta, causada pelo Estado brasileiro”.

O assassinato segue até hoje sem que os culpados tenham sido responsabilizados, embora exista uma denúncia feita há uma década no Supremo Tribunal Federal (STF). A demora é tal que três dos cinco militares acusados pelo crime já morreram.

Por sua forte, comedida e comovente Eunice, Fernanda Torres ganhou o Globo do Ouro e o Satellite Awards, da International Press Academy, e concorre ao Oscar de Melhor Atriz. O filme recebeu o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza e concorre ao Oscar nas categorias Melhor Filme e Melhor Filme Internacional.