O Sintrajufe/RS sorteou, nesta sexta-feira, 7, os nomes dos 20 sindicalizados e sindicalizadas contemplados com ingressos para o filme “Ainda estou aqui”. No total, foram 119 inscritos. As pessoas sorteadas poderão escolher a sala e a sessão de cinema, na capital ou cidades do interior em que o filme esteja sendo exibido, até a data-limite de 28 de fevereiro.
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O sindicato ressarcirá o valor do ingresso. Para isso, as pessoas sorteadas devem, obrigatoriamente, enviar o recibo de pagamento e/ou foto do ingresso em que constem o nome do filme e o valor pago, para o e-mail [email protected].
Veja quem foram os sindicalizados sorteados 4t6w5q
Nome | Ramo | Cidade |
---|---|---|
Adriana Pavão Schmitz | JT | Porto Alegre |
Ângela Maria Marin | JF | Bento Gonçalves |
Cristiani Pandolfo | JT | Taquara |
Denis Ricardo Schorr | JT | Porto Alegre |
Denise Patrícia Wochnicki | JT | Porto Alegre |
Fagner Vinicius Monteiro Marques | JF | Novo Hamburgo |
Isaías de Quevedo Soares | aposentado | |
Jaqueline Hahn | aposentada | |
João Hélio Ferreira Pes | aposentado | |
Karenine Cumerlato Ratier | TRT4 | Porto Alegre |
Lisiane Ortiz Teixeira | Justiça Federal | Porto Alegre |
Lisiane Pereira Vieira | JT | Porto Alegre |
Luiz Eduardo Viana Oliveira | aposentado | |
Maria Lúcia Jesus da Silva | JT | Porto Alegre |
Mônica Acevedo Henz | aposentada | |
Nadia Garcia Mena Barreto | JT | Santa Maria |
Rodrigo Guimarães de Almeida Susin | JF | Porto Alegre |
Sabrina Fontes da Silveira | JT | Taquara |
Simone Deonilde Dartora | TRF4 | Porto Alegre |
Therezinha Schaab | aposentada |
Sobre o filme v571g
“Ainda estou aqui”, dirigido por Walter Salles, é uma adaptação do livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, autor de best sellers como “Feliz ano velho” e “Blecaute”, e conta a história de sua família atravessada pela ditadura civil-militar instaurada em 1964 e para sempre marcada pela tortura, morte e desaparecimento do pai, o deputado cassado Rubens Paiva, em dependências do Exército, no Rio de Janeiro, em 1971.
A obra é centrada em Eunice Paiva, a até então dona de casa que, após o desaparecimento do marido, precisa lidar com a criação de cinco filhos, o medo da repressão, as ameaças, a busca por justiça e pelo reconhecimento da responsabilidade do Estado. A morte de Rubens Paiva só foi confirmada em 1996, após longa luta liderada por Eunice Paiva. Somente no dia 23 de janeiro de 2025, a certidão de óbito foi retificada, sendo oficializada no atestado a morte “violenta, causada pelo Estado brasileiro”.
O assassinato segue até hoje sem que os culpados tenham sido responsabilizados, embora exista uma denúncia feita há uma década no Supremo Tribunal Federal (STF). A demora é tal que três dos cinco militares acusados pelo crime já morreram.
Por sua forte, comedida e comovente Eunice, Fernanda Torres ganhou o Globo do Ouro e o Satellite Awards, da International Press Academy, e concorre ao Oscar de Melhor Atriz. O filme recebeu o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza e concorre ao Oscar nas categorias Melhor Filme e Melhor Filme Internacional.