O Sintrajufe/RS convoca para ato público nesta terça-feira, 8, às 14h30min, em frente ao TRF4. A manifestação é em defesa do reajuste emergencial para reposição de perdas, da proposta do novo plano de carreira, cargos e salários e do pagamento dos quintos para os colegas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, o que já foi efetuado em relação ao Paraná.
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Proposta de novo plano de carreiras, cargos e salários está parada no STF
O ato será em defesa da carreira da categoria, atualmente sem uma proposta concreta para 2025 no Supremo Tribunal Federal (STF). A Fenajufe já apresentou uma proposta com três eixos principais, além de outros itens: equiparação com outras carreiras federais mais bem remuneradas, reposição das perdas salariais acumuladas e redução da diferenciação salarial entre cargos.
A reivindicação inclui um reajuste emergencial para a categoria: além dos 6,13% já previstos para fevereiro (referentes à última parcela da atual reposição), defende-se que sejam incluídos no orçamento reajustes de 14,28% em outubro de 2025 e 14,28% em outubro de 2026 (sobre o vencimento básico). As duas parcelas devem ser sucessivas, incidindo, cumulativamente, em 30,65%, de forma a enfrentar as perdas acumuladas no último período, especialmente durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

Além disso, conforme a proposta da Fenajufe, na segunda parcela deve ser iniciada a primeira sobreposição de nível dos cargos de técnico e analista. Porém, em agosto, o STF sinalizou que, para 2025, não apresentará proposta de reposição salarial além dos 6,13% já previstos pela lei 14.523/2023. Servidores e servidoras têm realizado mobilizações para defender o novo plano de carreira. No início de agosto, por exemplo, houve manifestações em Brasília e nos estados – inclusive no Rio Grande do Sul.
“Por que só o Paraná?”, perguntam os servidores
Em junho, o Sintrajufe/RS apresentou requerimento para que o TRF4 implementasse o pagamento dos valores incorporados entre 1998 e 2001, como pagos, no final de 2023, a colegas do Paraná. No entanto, o desembargador João Batista Pinto Silveira, presidente em exercício à época, referendou manifestação da Direção-Geral do tribunal, determinando que os servidores e as servidoras da Justiça Federal do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina só recebessem os valores depois de uma definição ou orientação por parte do Conselho da Justiça Federal (CJF). Desde o final de 2023, o Sintrajufe/RS vem cobrando uma solução em sucessivas conversas com a istração do tribunal.