SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - FUNDADO EM 28 DE NOVEMBRO DE 1998 - FILIADO À FENAJUFE E CUT 48562h

PALESTRA GRATUITA 4g5t4i

Nesta quarta-feira, 29, Escola As Pensadoras promove palestra Violência contra as mulheres e Protocolo para julgamento com perspectiva de gênero 3y6m5d

A Escola As Pensadoras, conveniada ao Sintrajufe/RS, realiza, nesta quarta-feira, 29, a palestra Violência contra as mulheres e Protocolo para julgamento com perspectiva de gênero. A atividade, gratuita, é parte da programação referente aos 21 de ativismo pelo fim da violência contra a mulher, perí­odo em que deverão ser reforçadas as lutas contra todas as formas de violência de gênero.

O evento será transmitido pelo canal do Youtube da Escola As Pensadoras, AQUI e abordará os vários tipos de violência doméstica e quais os procedimentos do Sistema Judiciário em ações judiciais ligadas ao gênero. Participam como palestrantes a juí­za do trabalho Valdete Souto Severo e a advogada criminalista Mayara de Andrade Bezerra (veja abaixo os perfis das palestrantes). A mediação será feita pela coordenadora dAs Pensadoras, professora e doutora Rita Machado.

Não é necessária inscrição, mas quem se inscrever tem direito a certificado de participação. Para inscrever-se, e AQUI.

Palestrantes 6sgn

Mayara de Andrade Bezerra é advogada criminalista e atua principalmente na defesa de mulheres ví­timas de violências e pessoas em situação de vulnerabilidade e risco. Também é mediadora de Conflitos e facilitadora de Processos Circulares em Justiça Restaurativa. É a idealizadora do Projeto Respirar Amor Aspirando Liberdade (Raal), além de ser secretária adjunta da Comissão de Direito da Ví­tima e membra consultiva da Comissão de Combate í  Violência Doméstica da OAB de Santa Catarina.

Valdete Souto Severo é juí­za titular da 4ª Vara do Trabalho de Porto Alegre e professora, pesquisadora do Grupo de Pesquisa Trabalho e Capital, Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Membra da Rede Nacional de Pesquisa e Estudos em Direito do Trabalho e Previdência Social (Renapedts). Concluiu seu pós-doutorado em Ciências Polí­ticas pela Ufrgs, é doutora em Direito do Trabalho pela USP e mestre em Direitos Fundamentais pela Pucrs. Ainda é autora dos livros: A Perda do Emprego no Brasil; Elementos para o uso transgressor do direito do trabalho; e Contribuições para uma teoria geral do processo do trabalho em diálogo com o feminismo negro.

21 Dias de Ativismo 17132h

O movimento feminista latino-americano começou uma campanha, em 1981, para marcar a data em que foram assassinadas as irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal, opositoras da ditadura de Rafael Trujillo na República Dominicana, em 1960. E, em 1999, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Dia Internacional de Luta contra a Violência contra a Mulher.

O dia é celebrado anualmente para denunciar a violência contra as mulheres no mundo e exigir que os paí­ses desenvolvam polí­ticas para sua erradicação. A data deu origem aos 16 Dias de Ativismo (de 25 de novembro a 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos), campanha iniciada em 1991 por mulheres de diferentes paí­ses reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres, com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo.

A campanha incorpora questões especí­ficas de cada paí­s. No Brasil, por exemplo, o calendário foi ampliado, a partir de reivindicação da Marcha das Mulheres Negras a Brasí­lia, que ocorreu em 2015. Desde então, seu iní­cio se dá em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, ando pelo Dia Nacional dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres (6 de dezembro). Dessa forma, no paí­s, são 21 Dias de Ativismo pelo fim da violência contra as mulheres.