A Fenajufe reuniu-se com a secretária-geral adjunta do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, Flávia Beatriz Eckhardt da Silva, na sexta-feira, 7. A federação cobrou informações sobre os mais de 1.200 cargos para servidores, servidoras, juízes e juízas previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LOA) e que ainda não foram convocados. Em abril, o Conselho liberou o provimento de 476 cargos. Além disso, a federação enfatizou a necessidade da implementação da resolução 500, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que trouxe melhorias no Programa de Assistência à Saúde.
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Flávia Beatriz Eckhardt da Silva Quanto disse que um novo provimento para nomeação de novos servidores e servidoras só ocorrerá após a conclusão do concurso de remoção e do concurso nacional da magistratura trabalhista. Depois disso, ainda será realizado um estudo sobre as vagas remanescentes.
No que diz respeito ao auxílio-saúde, a Fenajufe destacou as dificuldades enfrentadas pelos servidores e pelas servidoras, especialmente a falta de isonomia no cálculo entre os tribunais regionais, e cobrou verba orçamentária para implementar a resolução 500 do CNJ.
A federação alertou para o adoecimento de servidores e servidoras, destacando o aumento do uso de medicamentos para controle de estresse e ansiedade em decorrência das atividades profissionais, sendo as mulheres as mais afetadas, de acordo com o Censo do Poder Judiciário 2023. Ainda de acordo com o relatório, mulheres têm maior uso de medicamentos para estresse e ansiedade devido ao trabalho (32,6%) que homens (22,3%).
Para a Fenajufe, esses dados, assim como os do Justiça em Números, são um reflexo da sobrecarga de trabalho, das metas abusivas e da precarização do trabalho. A entidade cobrou uma política de saúde mais efetiva para a categoria.
A secretária-geral adjunta disse que analisará as demandas da federação, que por sua vez, encaminhará para ela o anteprojeto de reestruturação da carreira, para conhecimento.
Fonte: Fenajufe