Nesta terça-feira, dia 1º de abril, os servidores municipais de Porto Alegre deram continuidade à greve iniciada em 20 de março. A movimentação começou cedo, com os trabalhadores se concentrando em frente à Secretaria Municipal de istração e Patrimônio (Smap), onde o chamado para a greve foi reforçado. De lá, os municipários seguiram em uma grande caminhada pela Avenida Mauá até o Centro istrativo Municipal (CAM), onde permanecem em paralisação reivindicando luta por melhores condições de trabalho e de salário.
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Durante o protesto, uma comissão, com apoio da deputada estadual Sofia Cavedon (PT), composta por dirigentes do Simpa e vereadores, foi recebida pelos secretários de governo, André Coronel, e pelo titular da Smap, Cassiá Carpes. A reunião resultou na promessa de uma nova rodada de negociações marcada para amanhã, 2 de abril, antes da assembleia geral da categoria. Para garantir que o encontro aconteça, os servidores estarão em vigília a partir das 9h, em frente ao CAM, pressionando para que o governo se comprometa com uma negociação que atenda às suas demandas.
Essa mobilização de hoje é um reflexo da contínua insatisfação da categoria, que já havia demonstrado sua força no último grande ato, ocorrido no dia 20 de março. Naquela data, cerca de 2 mil servidores tomaram as ruas de Porto Alegre em uma manifestação marcante. O dia começou com a colocação de faixas pela cidade, destacando a realidade crítica da saúde e da educação no município. Pela manhã, milhares de servidores ocuparam o Paço Municipal e seguiram até o CAM, denunciando o arrocho salarial, a precarização das condições de trabalho e o desmonte do serviço público, que tem impactado diretamente a qualidade dos serviços prestados à população.
O movimento dos servidores municipais segue firme, com o objetivo de garantir melhorias nas condições de trabalho, uma recomposição salarial digna e a valorização do serviço público em Porto Alegre. A mobilização de hoje, somada aos atos anteriores, demonstra a determinação da categoria em continuar sua luta até que suas reivindicações sejam atendidas.
Foto: Lia Ávila/SIMPA
