A promessa de liberação mais rápida de valores decorrentes de precatórios é o chamariz para um golpe que tem feito diversas vítimas no Rio Grande do Sul e outros estados. Os golpistas se fazem ar por advogados e mesmo por membros do Judiciário.
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Em janeiro, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) e o Tribunal de Justiça de Santa Catarina publicaram em seus sites notícias sobre golpes envolvendo precatórios. Nos dois casos, o criem ocorre quase da mesma forma.
Por WhatsApp ou e-mail, os golpistas entram em contato com uma pessoa quem tem precatórios a receber. Para dar credibilidade à fraude, enviam material, com papel timbrado do Poder Judiciário, contendo dados processuais e valores a receber, entre outras informações.
Como, na maioria das vezes, os julgamentos são íveis ao público em geral em razão da publicidade dos atos, os golpistas conseguem o aos dados , explica o TJSC. Ao verificar que as informações correspondem aos dados reais dos processos, as vítimas acreditam na possibilidade de antecipação do precatório.
Os golpistas se fazem ar por servidores ou servidoras do Poder Judiciário ou advogados. Também podem enviar para a vítima imagens de documentos firmados supostamente por advogados, procuradores, desembargadores e servidores do Poder Judiciário, em que comunicam a liberação antecipada do valor do precatório mediante o depósito do valor de ˜custas™, realizado via Pix , conforme texto no site do TJRS.
O G1 mostrou o caso de um aposentado gaúcho que caiu na fraude e perdeu quase R$ 6 mil com a promessa de que receberia R$ 85 mil. O escritório da advogada Sheila Feldman teve o nome usado pela quadrilha. Dos mais de 5 mil clientes do escritório, 70 receberam mensagens dos golpistas.
Eles usam o logo do escritório, o que induz efetivamente o cliente em erro. Em um dos documentos que são encaminhados ao cliente, aparece ali, o logo do poder judiciário, tudo direitinho. Com o número do processo , destaca a advogada.
A advogada Simone Penha, de São Paulo, também teve o nome usado em cartas enviadas para vários estados. Ela chegou a ter as contas bloqueadas pela Justiça após ser processada por uma das vítimas do golpe. Um desgaste emocional tremendo. Uma angústia muito grande por saber que os meus dados estavam sendo usados para a prática de crime , afirma.
Sindicalizados ao Sintrajufe/RS não pagam honorários advocatícios 211w55
Nas execuções feitas pelo Sintrajufe/RS, assim como em todas as ações movidas pela entidade, não são cobrados honorários advocatícios. Sindicalizados e sindicalizadas que tiverem dúvidas sobre precatórios ou forem contatados por escritórios de advocacia de forma suspeita podem entrar em contato pelo e-mail [email protected].
Fonte: TJSC, TJRS e G1