SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - FUNDADO EM 28 DE NOVEMBRO DE 1998 - FILIADO À FENAJUFE E CUT 48562h

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Com promessa de agilidade na liberação de precatórios, golpistas fazem diversas ví­timas 5l3452

A promessa de liberação mais rápida de valores decorrentes de precatórios é o chamariz para um golpe que tem feito diversas ví­timas no Rio Grande do Sul e outros estados. Os golpistas se fazem ar por advogados e mesmo por membros do Judiciário.

Em janeiro, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) e o Tribunal de Justiça de Santa Catarina publicaram em seus sites notí­cias sobre golpes envolvendo precatórios. Nos dois casos, o criem ocorre quase da mesma forma.

Por WhatsApp ou e-mail, os golpistas entram em contato com uma pessoa quem tem precatórios a receber. Para dar credibilidade à fraude, enviam material, com papel timbrado do Poder Judiciário, contendo dados processuais e valores a receber, entre outras informações.

Como, na maioria das vezes, os julgamentos são í­veis ao público em geral em razão da publicidade dos atos, os golpistas conseguem o aos dados , explica o TJSC. Ao verificar que as informações correspondem aos dados reais dos processos, as ví­timas acreditam na possibilidade de antecipação do precatório.

Os golpistas se fazem ar por servidores ou servidoras do Poder Judiciário ou advogados. Também podem enviar para a ví­tima imagens de documentos firmados supostamente por advogados, procuradores, desembargadores e servidores do Poder Judiciário, em que comunicam a liberação antecipada do valor do precatório mediante o depósito do valor de ˜custas™, realizado via Pix , conforme texto no site do TJRS.

O G1 mostrou o caso de um aposentado gaúcho que caiu na fraude e perdeu quase R$ 6 mil com a promessa de que receberia R$ 85 mil. O escritório da advogada Sheila Feldman teve o nome usado pela quadrilha. Dos mais de 5 mil clientes do escritório, 70 receberam mensagens dos golpistas.

Eles usam o logo do escritório, o que induz efetivamente o cliente em erro. Em um dos documentos que são encaminhados ao cliente, aparece ali, o logo do poder judiciário, tudo direitinho. Com o número do processo , destaca a advogada.

A advogada Simone Penha, de São Paulo, também teve o nome usado em cartas enviadas para vários estados. Ela chegou a ter as contas bloqueadas pela Justiça após ser processada por uma das ví­timas do golpe. Um desgaste emocional tremendo. Uma angústia muito grande por saber que os meus dados estavam sendo usados para a prática de crime , afirma.

Sindicalizados ao Sintrajufe/RS não pagam honorários advocatí­cios 211w55

Nas execuções feitas pelo Sintrajufe/RS, assim como em todas as ações movidas pela entidade, não são cobrados honorários advocatí­cios. Sindicalizados e sindicalizadas que tiverem dúvidas sobre precatórios ou forem contatados por escritórios de advocacia de forma suspeita podem entrar em contato pelo e-mail [email protected].

Fonte: TJSC, TJRS e G1