Na última semana, a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a antecipação da última parcela da reposição salarial dos juízes, prevista para fevereiro de 2025. O movimento acontece em meio a campanha de servidores e servidoras pela antecipação do pagamento da última parcela da categoria.
Notícias Relacionadas x6071
O pedido foi apresentado em ofício à presidente do Supremo, ministra Rosa Weber, e tem caráter semelhante à reivindicação dos servidores e servidoras, que vem sendo conduzida pela Fenajufe e por sindicatos de base, como o Sintrajufe/RS. A reposição dos magistrados foi definida pela lei 14.520/2023, no mesmo período em que foi aprovada a reposição dos servidores, e com as parcelas no mesmo período: 6% em fevereiro de 2023, 6% a partir de fevereiro de 2024 e 6% a partir de fevereiro de 2025. É essa última parcela que os juízes buscam antecipar.
Conforme notícia publicada no site da Anamatra, em seu documento enviado ao Supremo a associação também menciona pleito similar formulado por associações de servidores do Poder Judiciário da União e do Ministério Público da União, para o qual foi dado encaminhamento determinando que os setores competentes do STF procedessem aos estudos de impacto orçamentário e viabilidade da antecipação do reajuste previsto para o ano de 2025 .
Servidores lutam pela antecipação para minimizar perdas 1f381r
Os servidores e as servidoras do Judiciário Federal e do Ministério Público da União (MPU) vêm lutando há meses pela antecipação de sua última parcela, também prevista para fevereiro de 2025. A medida minimizaria as perdas salariais, que já somavam mais de 30% de janeiro de 2019 a junho de 2023, por conta do reajuste zero do governo de Jair Bolsonaro (PL). Para isso, é necessária a inclusão dos valores no orçamento a ser enviado pelo STF e, ainda, a aprovação de um projeto de lei específico.
No dia 8 de agosto, mobilizações nacionais reforçaram essa luta. Definida pela Fenajufe, a data teve atos nos estados e movimentação em Brasília. No Rio Grande do Sul, o Sintrajufe/RS realizou um ato em frente ao prédio da Justiça Federal, e, no interior do estado, colegas se manifestaram nos locais de trabalho em cidades como Cachoeira do Sul, Novo Hamburgo, o Fundo, Santa Maria e São Leopoldo. Agora, o Sintrajufe/RS está discutindo com a Fenajufe e outras entidades da categoria um novo calendário de lutas, para prosseguir a mobilização em defesa da antecipação da parcela.








