SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - FUNDADO EM 28 DE NOVEMBRO DE 1998 - FILIADO À FENAJUFE E CUT 48562h

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28 de junho: Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ 43k

O Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, 28 de junho, é um momento para celebrar a diversidade e reforçar que todas as pessoas devem ser respeitadas. É, também, uma data para desconstruir preconceitos e de lutar contra a LGBTfobia e em defesa de direitos básicos, como o a serviços de saúde e trabalho digno.

A data, lembrada em todo o mundo anualmente, teve origem na chamada Revolta de Stonewall, levante que ocorreu em Nova York, nos Estados Unidos em 1969. Naquela época, batidas policiais em bares gays na região de Manhattan eram violentas, com ameaça e espancamento de funcionários e clientes. Em 28 de junho daquele ano, tiveram início protestos que duraram dias, em várias cidades do país.

O movimento do Orgulho LGBTQIA+ tem três premissas principais: que as pessoas tenham orgulho da sua orientação sexual e identidade de gênero; que a diversidade é uma dádiva; e que a orientação sexual e a identidade de gênero são inerentes ao indivíduo e não podem ser intencionalmente alteradas.


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De acordo com uma pesquisa realizada pelo jornal G1, em 2023, 38% das indústrias e empresas brasileiras têm restrições para contratar pessoas da comunidade LGBT+. A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) aponta que 90% dessa população têm a prostituição como fonte de renda e alternativa de sobrevivência.

“A inserção no mercado de trabalho e a carreira das pessoas LGBTQIA+ são marcadas por muita luta, discriminação e preconceito, pois numa sociedade na qual a diversidade é considerada uma ameaça, as pessoas dessa comunidade não têm a mesma oportunidade de crescimento profissional do que pessoas cis-heterossexuais. Muitas vezes, cargos de liderança ou de gestão não são ofertados para os indivíduos que não se enquadram nos padrões que a sociedade considera como válidos, desconsiderando a capacidade técnica de um profissional LGBTQIA”, afirma Eduardo Felype Moraes, advogado especializado nos direitos da LGBT+.

Com informações da CUT Brasil, Fenajufe e Correio Braziliense