O 1º de Maio, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, será marcado em Porto Alegre por um ato político-cultural na Casa do Gaúcho, a partir das 14h, com entrada gratuita. A atividade, organizada pela CUT/RS e outras centrais sindicais, unirá luta, cultura e música, fortalecendo a pauta de reivindicações da classe trabalhadora neste momento no Brasil.
Notícias Relacionadas x6071
O evento reunirá diversas categorias profissionais, lideranças sindicais, movimentos sociais, partidos políticos, o campo democrático e as famílias dos trabalhadores para reafirmar a importância da ação sindical na construção de uma sociedade mais justa.
Música, cultura e consciência de classe i1o16
O palco da Casa do Gaúcho receberá atrações musicais como: Produto Nacional, Samba Delas, João de Almeida Neto e Florisnei Thomaz. Os shows prometem embalar o público em uma tarde de celebração e consciência de classe.
Mais do que uma festa, o 1º de Maio será um espaço para ecoar as principais reivindicações da classe trabalhadora, em um momento em que o Brasil debate sobre a valorização do trabalho e a necessidade de avançar na agenda de direitos.
Durante o ato, as centrais sindicais irão destacar suas principais pautas, que refletem as urgências da classe trabalhadora diante de um cenário de desigualdades, exploração e retrocessos históricos. Conheça cada uma delas:
Isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil 70i2s
A luta é por justiça tributária: quem ganha até R$ 5 mil não pode continuar sendo tratado como se fosse rico. É hora de aliviar o peso dos impostos sobre os ombros de quem sustenta o país com seu trabalho.
Taxação dos super-ricos 1p6v2d
Enquanto a classe trabalhadora paga impostos sobre salário, consumo e serviços básicos, os milionários seguem com lucros e dividendos isentos de tributação. O Brasil está entre os países que menos taxam os super-ricos no mundo. A proposta é simples: quem tem mais, paga mais. Taxar os grandes patrimônios, heranças milionárias e lucros financeiros é essencial para combater as desigualdades e financiar políticas públicas.
Redução da jornada de trabalho 6s3q1o
Com os avanços tecnológicos e o aumento da produtividade, é possível trabalhar menos e viver melhor. Reduzir a jornada semanal de trabalho é uma pauta histórica do movimento sindical e pode gerar mais empregos, melhorar a saúde mental e física da população e garantir mais tempo para o lazer, a família e a vida pessoal. Países como França, Alemanha e Islândia já experimentam modelos com jornadas reduzidas e melhores resultados sociais.
Fim da escala 6×1 5t1e3v
A escala de seis dias de trabalho para um de descanso prejudica a saúde e a convivência familiar dos trabalhadores. Essa lógica exaustiva imposta pelo mercado retira o direito ao descanso digno e à vida fora do trabalho. Defender o fim da escala 6×1 é lutar por um trabalho mais humano, com mais dignidade para quem produz a riqueza do país.
Sem anistia para golpistas 3x4u6s
A democracia é uma conquista da classe trabalhadora. Não podemos tolerar ataques às instituições, como os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. É preciso responsabilizar os envolvidos, civis e militares, inclusive financiadores e articuladores, para que a história não se repita. Defender a democracia é defender também o direito de organização, de greve, de liberdade sindical e de participação política.
Fonte: CUT/RS